Mulheres Possíveis!!!



Estou em falta... postando pouco...é que os assuntos do mundo real estão tomando muito tempo,interior,principalmente!Criatura com vários posts prontos e sem postar,existe??? Existe! Sou eu,né?(precisa dizer mais nada kkkkkkkk). Essa semana recebi um e-mail que quero dividir com vocês, grandes e fabulosas MULHERES POSSÍVEIS e claro aos homens que tem o privilégio de conviver com elas ;)

MULHERES POSSÍVEIS..

(Texto na Revista do Jornal O Globo)

'Eu não sirvo de exemplo para nada, mas, se você quer saber se isso é possível, me ofereço como piloto de testes.
Sou a Miss Imperfeita, muito prazer.
Uma imperfeita que faz tudo o que precisa fazer, como boa profissional, mãe e mulher que também sou: trabalho todos os dias, ganho minha grana,
vou ao supermercado três vezes por semana, decido o cardápio das refeições, levo os filhos no colégio e busco, almoço com eles, estudo com
eles, telefono para minha mãe todas as noites, procuro minhas amigas, namoro, viajo, vou ao cinema, pago minhas contas, respondo a toneladas de
e-mails, faço revisões no dentista, mamografia, caminho meia hora diariamente, compro flores para casa, providencio os consertos
domésticos, participo de eventos e reuniões ligados à minha profissão e ainda faço escova toda semana - e as unhas!

E, entre uma coisa e outra, leio livros.
Portanto, sou ocupada, mas não uma workaholic.
Por mais disciplinada e responsável que eu seja, aprendi duas coisinhas que operam milagres.
Primeiro: a dizer NÃO.
Segundo: a não sentir um pingo de culpa por dizer NÃO.
Culpa por nada, aliás.
Existe a Coca Zero, o Fome Zero, o Recruta Zero.
Pois inclua na sua lista a Culpa Zero.
Quando você nasceu, nenhum profeta adentrou a sala da maternidade e lhe apontou o dedo dizendo que a partir daquele momento você seria modelo
para os outros.
Seu pai e sua mãe, acredite, não tiveram essa expectativa: tudo o que desejaram é que você não chorasse muito durante as madrugadas e mamasse
direitinho.
Você não é Nossa Senhora.
Você é, humildemente, uma mulher.
E, se não aprender a delegar, a priorizar e a se divertir, bye-bye vida interessante.

Porque vida interessante não é ter a agenda lotada, não é ser sempre politicamente correta, não é topar qualquer projeto por dinheiro, não é
atender a todos e criar para si a falsa impressão de ser indispensável.

É ter tempo.
Tempo para fazer nada.
Tempo para fazer tudo.
Tempo para dançar sozinha na sala.
Tempo para bisbilhotar uma loja de discos.
Tempo para sumir dois dias com seu amor.
Três dias.
Cinco dias!
Tempo para uma massagem.
Tempo para ver a novela.
Tempo para receber aquela sua amiga que é consultora de produtos de beleza.
Tempo para fazer um trabalho voluntário.
Tempo para procurar um abajur novo para seu quarto.
Tempo para conhecer outras pessoas.
Voltar a estudar.
Para engravidar.

Tempo para escrever um livro que você nem sabe se um dia será editado.
Tempo, principalmente, para descobrir que você pode ser perfeitamente organizada e profissional sem deixar de existir.

Porque nossa existência não é contabilizada por um relógio de ponto ou pela quantidade de memorandos virtuais que atolam nossa caixa postal.
Existir, a que será que se destina?
Destina-se a ter o tempo a favor, e não contra.

A mulher moderna anda muito antiga. Acredita que, se não for super, se não for mega, se não for uma executiva ISO 9000, não será bem avaliada.
Está tentando provar não-sei-o-quê para não-sei-quem.
Precisa respeitar o mosaico de si mesma, privilegiar cada pedacinho de si.
Se o trabalho é um pedação de sua vida, ótimo!

Nada é mais elegante, charmoso e inteligente do que ser independente.
Mulher que se sustenta fica muito mais sexy e muito mais livre para ir e vir.
Desde que lembre de separar alguns bons momentos da semana para usufruir essa independência, senão é escravidão, a mesma que nos mantinha
trancafiadas em casa, espiando a vida pela janela.
Desacelerar tem um custo
.
Talvez seja preciso esquecer a bolsa Prada, o hotel decorado pelo Philippe Starck e o batom da M.A.C.
Mas, se você precisa vender a alma ao diabo para ter tudo isso, francamente, está precisando rever seus valores.
E descobrir que uma bolsa de palha, uma pousadinha rústica à beira-mar e o rosto lavado (ok, esqueça o rosto lavado) podem ser prazeres cinco
estrelas e nos dar uma nova perspectiva sobre o que é, afinal, uma vida interessante'.

Martha Medeiros - Jornalista e escritora

Também em constante reflexão sobre meu tempo exterior,mas pricipalmente sobre o interior.Sem mais :) Cheirinhos!

vivi Oliveira

Cuidado com o que está vendo !!!!



"A boca fala do que o coração está cheio." Sabem quem proferiu essa frase??? O mestre dos mestres: JESUS!!! Sabe,é uma grande verdade. Todos nós nos divertimos fazendos comentários aqui e alí sobre algo ou alguém,mas sabemos,sim...temos plena consciência quando estamos sendo malidicentes,maldosos,quando vamos magoar e sabe por que? Por que já sentimos isso na pele. Simples assim,e nem é a Oi.Quando a situação aperta costumo contar uma história pros meus alunos,vou contar pra vocês,mas não lembro agora a autoria,nem onde encontrei,mas deixa uma ótima lição,não importando se somos os agentes ou os passivos receptores,em algum momento vamos lembrar dela. Eu lembrei hoje, por razões que não convém mencionar.Lá vai:

Um homem muito bem sucedido,porém profundamente infeliz,decide mudar de cidade,ir para bem longe.Depois de rodar muito em seu possante carrão,escolheu seu destino. Uma pequena cidadezinha que em nada se parecia com a selva de pedras onde morava,era pequena,pacata e ao que tudo indicava pela placa na estrada,tinha poucos moradores. Incerto sobre a distância que ainda tinha a percorrer,resolveu se informar com um senhor de idade que estava sentado a beira da estrada,calmamente enrolando seu cigarro de palha,deu-se o diálogo:

- Bom dia! Estou muito longe da entrada da cidade?(o nome da cidade não consta na mensagem,eu nunca soube)- Perguntou o homem

- Não senhor! É logo alí,siga em frente,quebre de banda e tá lá - disse o velho

-Me diga uma coisa,que tipo de pessoas vive nesta cidade? - Perguntou o homem

- Que tipo de gente vivia lá onde o senhor morava? - Perguntou de volta o velho

- Ah uma gente mesquinha,invejosa,ignorante,agressiva e mentirosa. - Descreveu o homem

- É esse tipo que o senhor vai encontrar por aqui também. - Respondeu o velho

Calmamente o velho voltou a enrolar o seu cigarrinho,sem prestar atenção ao homem que o olhava chocado.Fez a volta e foi embora,desistindo da cidadezinha.Ele entendeu o que o velho lhe disse? Não sei! Eu entendi e você???

Perdoem as diferenças aqui e alí,é licença poetica,por que tive que contar de cabeça,mas a assência é essa mesmo,ok? O importante é o proveito que tiramosda história.

Com este post abro os trabalhos de 2011,esperando produzir mais esse ano,pelo menos me comprometendo em tentar ;)

Um cheirinho!

Vivi Oliveira.